domingo, 24 de março de 2013

Jararaca Ilhoa




jararaca-ilhoa, cujo nome científico é Bothrops insularis, é uma serpente sui generis, adaptada a vida arborícola ou semi arborícola, o que se reflete em diversos aspectos de sua morfologia e comportamento. Vive exclusivamente na Ilha da Queimada Grande a 35 km do litoral paulista, no município de Itanhaém[1].
Calculava-se existir cerca de três a cinco mil indivíduos na ilha, mas notícias recentes,[2] avaliando por estimativa, declaram haver cerca de 2.000 animais apenas. Técnicos estão microchipando as serpentes para se possa chegar a uma contagem mais precisa. A jararaca-ilhoa não tem concorrentes nem predadores. Pode sobreviver cerca de seis meses sem se alimentar. Alimenta-se normalmente comendo aves e seus ovos, especialmente do atobá-pardo, muito comum na ilha.


Assista o documentário sobre a Ilha da Queimada Grande:


quinta-feira, 14 de março de 2013

Esquilo Voador


Os esquilos-voadores pertencem a tribo Pteromyini (família Sciuridae). Existem 44 espécies dessa tribo. Os esquilos voadores são também esquilos arborícolas, no entanto são uma família com bastantes particularidades. Esta família de esquilos é de hábitos noturnos, tendo para tal olhos grandes e bem desenvolvidos. Os esquilos voadores têm também uma anatomia muito característica, tendo uma membrana de pele que percorre o seu corpo unindo as patas dianteiras às traseiras, o que lhes possibilita fazer voos planados de uma árvore para outra, direcionando o voo com o auxílio da cauda achatada que funciona como leme. Também ao contrário dos esquilos arborícolas, os esquilos voadores muito raramente descem ao solo, pois a sua membrana não lhes permite um bom deslocamento e rapidez deixando-os bastante vulneráveis aos predadores.

domingo, 10 de março de 2013

CAATINGA






Caatinga (do tupi: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. A caatinga ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados da Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia (região Nordeste do Brasil) e parte do norte de Minas Gerais (região Sudeste do Brasil).
Ocupando cerca de 850 mil km² (aproximadamente 10% do território nacional), é o mais fragilizado dos biomas brasileiros. O uso insustentável de seus solos e recursos naturais ao longo de centenas de anos de ocupação, associado à imagem de local pobre e seco, fazem com que a caatinga esteja bastante degradada. Entretanto, pesquisas recentes vem revelando a riqueza particular do bioma em termos de biodiversidade e fenômenos característicos.