segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Umidade relativa do ar

O que é umidade relativa do ar e como ela nos afeta?
Ouvimos falar sobre umidade diariamente nas notícias de meteorologia. A umidade é o que provoca aquela sensação estranha de ar pesado e úmido que sentimos em alguns dias de verão.
Podemos medir a umidade de várias maneiras diferentes, mas a umidade relativa é a mais comum. Porém, para entendermos a umidade relativa, é preciso compreendermos a umidade absoluta antes.
A umidade absoluta é a massa de vapor d'água dividida pela massa de ar seco em um volume de ar a uma temperatura específica. Quanto mais quente o ar, mais água ele comporta.
Já a umidade relativa é a razão entre a umidade absoluta atual e a maior umidade absoluta possível (que depende da temperatura atual do ar). Quando os instrumentos indicam umidade relativa de 100%, isso quer dizer que o ar está totalmente saturado com vapor d'água e não pode conter nem um pouco a mais, criando a possibilidade de chuva. Mas isso não significa que a umidade relativa deva ser de 100% para que chova - basta que seja 100% onde as nuvens estão se formando. Enquanto isso, a umidade relativa próxima ao solo pode ser muito menor.
Somos muito sensíveis à umidade, já que a pele precisa do ar para se livrar da umidade que nossos corpos produzem. O processo de transpiração do corpo é uma forma de mantê-lo frio e permanecer com a temperatura atual. E se o ar tiver umidade relativa de 100%, esse suor não irá evaporar no ar, o que faz com que o clima pareça estar muito mais quente do que a temperatura indicada nos termômetros e nos noticiários. Caso a umidade relativa esteja baixa, sentimos que a temperatura está muito menor que a temperatura real porque nosso suor evapora facilmente e nos resfria. Por exemplo, se a temperatura do ar estiver em 24º C e a umidade relativa estiver em 0%, a temperatura do ar parecerá estar a 21º C para os nossos corpos. No entanto, se a temperatura do ar for de 24º C e a umidade relativa for de 100%, vamos achar que a temperatura é de 27º C.
As pessoas costumam se sentir mais confortáveis quando a umidade relativa está por volta de 45%. Equipamentos como umidificadores e desumidificadores ajudam a manter a umidade de locais fechados em um nível confortável.

sábado, 26 de setembro de 2009

Maracujá



Maracujá (do tupi mara kuya, "fruto que se serve" ou "alimento na cuia") é um fruto produzido pelas plantas do género Passiflora (essencialmente da espécie Passiflora edulis) da família Passifloraceae. O nome da árvore é também conhecido como Maracujazeiro.
É espontâneo nas zonas tropicais e subtropicais da América.
Cultivada também pela sua flor ornamental (tal como as outras espécies do mesmo género botânico), a Passiflora edulis é cultivada com fins comerciais, devido ao fruto, no Caribe, no sul da Florida e no Brasil, que é o maior produtor mundial de maracujá. O maracujá de uso comercial é redondo ou ovóide, amarelo ou púrpura-escuro quando está maduro, e tem uma grande quantidade de sementes no seu interior.


Flor de maracujá
O fruto é utilizado especialmente para produzir suco ou polpa de maracujá, geralmente misturada a suco de outros frutos, como a laranja. Acredita-se que o fruto possua propriedades calmantes.
Sua flor é considerada como a flor da paixão devido à sua forma: coroa de espinhos, cinco chagas, três pregos com que Jesus Cristo foi crucificado.
A flor do maracujá é polinizada unicamente pela por um inseto conhecido como mamangava.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A lava




Lava (do italiano lava, derivado do latim labes: queda, declive ou penetrante) é a designação dada ao material geológico em fusão, com temperatura em geral entre os 600 °C e os 1 250 °C, que um vulcão expele durante uma erupção. Embora em função da sua composição e temperatura as lavas possam ter uma viscosidade superior a 100 000 vezes a da água, algumas delas, particularmente as máficas, podem ser bastante fluidas, o que em conjunto com as suas propriedades de tixotropia e de pseudoplasticidade[1][2] permite que as escoadas lávicas criadas pelas erupções efusivas (não explosivas) permaneçam activas[3] durante períodos longos e cheguem a percorrer mais de uma dezena de quilómetros antes de solidificar. A lava deriva directamente do magma, o material em fusão que se encontra sob a superfície da Terra, cuja composição reflecte, pelo que ao solidificar, depois de desgaseificar e arrefecer, forma escoadas lávicas constituídas pelas correspondentes rochas ígneas extrusivas.
O termo lava foi pela primeira vez utilizado referindo-se à extrusão de magma pelo médico e naturalista napolitano Francesco Serao (1702–1783) numa nota[4] sobre a erupção do Vesúvio que ocorreu entre 14 de Maio e 4 de Junho de 1737.

Abissal



























Zona abissal é a expressão da biologia marinha que se refere ao ecossistema situado na região mais profunda dos oceanos, ou planícies abissais, para além do talude continental, onde o leito oceânico situa-se a uma profundidade entre 4000 e 6000 metros[1], onde a luz do Sol jamais chega e a pressão chega a atingir 11 000 psi.
Estas regiões representam 42% dos fundos oceânicos, habitat onde vivem poucos seres vivos, em razão da pobreza de nutrientes e baixa temperatura. Nessas regiões é que se situam as fossas abissais que são regiões mais profundas ainda.
Os seres vivos que habitam este ecossistema chamam-se seres abissais e são dotados de adaptações especiais àquele ambiente. A ordem de peixes Lophiiformes é um exemplo de organismos abissais.


domingo, 26 de julho de 2009

Neve




Neve na Serra da Estrela em Portugal
A neve (do latim nix, nivis) é um fenômeno meteorológico que consiste na queda leve, moderada ou forte de cristais de gelo. É possível usar os termos nevasca (mais comum no Brasil) ou nevão (mais comum em Portugal), para uma tempestade de neve, ou nevisco, para uma precipitação de neve rarefeita, dependendo de sua intensidade. A queda de neve costuma ser denominada como nevada.
Cada cristal de gelo é uma precipitação de uma forma cristalina de água congelada. Acontece com freqüência nas regiões de clima frio e temperado do planeta Terra.

Tipos de neve
A meteorologia reporta inúmeros tipos de neve e de precipitação de gelo, além da clássica forma de cristais de gelo em flocos, de formato hexagonal, parecidos com pequenas estrelas, sendo que nem toda a neve vem na forma dos tradicionais flocos. Assim, há diferenças entre neve granular, chuva congelada e granizo (ou saraiva). Os conceitos abaixo são da Sociedade Norte-Americana de Meteorologia (American Meteorological Society):
Flocos de neve: consistem na forma mais conhecida e tradicional de precipitação de neve. É o cristal de gelo em forma de floco, de formato hexagonal e com o aspecto de uma pequena estrela.
Grãos de neve (também conhecidos como neve granular): precipitação na forma de partículas muito pequenas e opacas de gelo, ou equivalente à forma sólida de chuvisco. Lembram as pelotas de gelo na aparência externa, mas são mais achatadas e alongadas. Geralmente apresentam um diâmetro inferior a 1 milímetro. Não racham nem pipocam ao atingir uma superfície dura. É indiscutível que a neve granular cai em pequena quantidade e se origina de nuvens estratificadas ou até de um nevoeiro.
Grãos de gelo (ou pelotas de gelo): tipo de precipitação consistente de pelotas de gelo de 5 mílimetros ou menos de diâmetro. Podem se apresentar na forma esférica, irregular ou até, raramente, no formato cônico. Os grãos de gelo geralmente pipocam ao atingir uma superfície dura e provocam barulho no impacto. Agora internacionalmente reconhecidas, as bolas de gelo incluem basicamente duas formas de precipitação, conhecidas nos Estados Unidos como sleet ou granizo miúdo.


Graupel: Partículas de neve mais pesadas, geralmente chamadas de pelotas de gelo. É muito difícil distinguir do granizo miúdo, exceto pela convenção de que o granizo miúdo deve ter um diâmetro maior que 5 milímetros
Granizo (ou saraiva): é uma precipitação composta por pedras sólidas de gelo, que podem medir de 5mm ao tamanho de uma laranja. Muitos meteorologistas não o consideram como uma forma de neve, principalmente por sua precipitação poder ocorrer com temperaturas elevadas.
Chuva congelada (freezing rain): Chuva na forma líquida que congela após o impacto com a superfície. É necessário que as gotículas da chuva estejam super resfriadas e que a temperatura do solo se situe abaixo de zero para que se produza o congelamento.

Aguaneve: consiste na neve parcialmente fundida, que cai ao solo com traços de cristalização. Normalmente é transparente, não branca como a neve em sentido estrito, podendo conter uma certa quantidade de neve em seu interior.

sábado, 25 de julho de 2009

Gravidade



Por que uma maçã cai da macieira para o chão, em vez de flutuar? A suposta situação de Isaac Newton gerou toda uma área especial para os estudos da gravidade.
A gravidade é a força de atração mútua que os corpos materiais exercem uns sobre os outros. Classicamente, é descrita pela lei de Newton da gravitação universal. Foi descoberta primeiramente pelo físico inglês Isaac Newton e desenvolvida e estudada ao longo dos anos.
Albert Einstein descreveu-a como conseqüência da estrutura geométrica do espaço-tempo.
Do ponto de vista prático, a atração gravitacional da Terra confere peso aos objetos e faz com que caiam ao chão quando são soltos no ar (como a atração é mútua, a Terra também se move em direção aos objetos, mas apenas por uma ínfima fração). Ademais, a gravitação é o motivo pelo qual a Terra, o Sol e outros corpos celestiais existem: sem ela, a matéria não se teria aglutinado para formar aqueles corpos e a vida como a entendemos não teria surgido. A gravidade também é responsável por manter a Terra e os outros planetas em suas respectivas órbitas em torno do Sol e a Lua em órbita em volta da Terra, bem como pela formação das marés e por muitos outros fenômenos naturais.

A formulação da gravidade por Newton é bastante precisa para a maioria dos propósitos práticos. Existem, no entanto, alguns problemas:
Assume que alterações na força gravitacional são transmitidas instantaneamente quando a posição dos corpos gravitantes muda. Porém, isto contradiz o fato que existe uma velocidade limite a que podem ser transmitidos os sinais (velocidade da luz no vácuo).
O pressuposto de espaço e tempo absolutos contradiz a teoria de relatividade especial de Einstein.
Prediz que a luz é desviada pela gravidade apenas metade do que é efectivamente observado.
Não explica ondas gravitacionais ou buracos negros, que no entanto também nunca foram observados diretamente.
De acordo com a gravidade newtoniana (com transmissão instantânea de força gravitacional), se o Universo é euclidiano, estático, de densidade uniforme em média positiva e infinito, a força gravitacional total num ponto é uma série divergente. Por outras palavras, a gravidade newtoniana é incompatível com um Universo com estas propriedades.
Para o primeiro destes problemas, Einstein e Hilbert desenvolveram uma nova teoria da gravidade chamada relatividade geral, publicada em 1915. Esta teoria prediz que a presença de matéria "distorce" o ambiente de espaço-tempo local, fazendo com que linhas aparentemente "rectas" no espaço e no tempo tenham características que são normalmente associadas a linha "curvas".
Embora a relatividade geral seja, enquanto teoria, mais precisa que a lei de Newton, requer também um formalismo matemático significativamente mais complexo. Em vez de descrever o efeito de gravitação como uma "força", Einstein introduziu o conceito de espaço-tempo curvo, onde os corpos se movem ao longo de trajetórias curvas.
A teoria da relatividade de Einstein prediz que a velocidade da gravidade (definida como a velocidade a que mudanças na localização de uma massa são propagadas a outras massas) deve ser consistente com a velocidade da luz. Em 2002, a experiência de Fomalont-Kopeikin produziu medições da velocidade da gravidade que corresponderam a esta predição. No entanto, esta experiência ainda não sofreu um processo amplo de revisão pelos pares, e está a encontrar cepticismo por parte dos que afirmam que Fomalont-Kopeikin não fez mais do que medir a velocidade da luz de uma forma intrincada.

Banana






A banana é o fruto (ou melhor: uma pseudobaga) da bananeira, uma planta herbácea vivaz acaule (e não uma "árvore", apesar do seu porte) da família Musaceae (género Musa - além do género Ensete, que produz as chamadas "falsas bananas"). As bananas constituem o quarto produto alimentar mais produzido no mundo, a seguir ao arroz, trigo e milho. São cultivadas em 130 países. São originárias do sudeste da Ásia, sendo actualmente cultivadas em praticamente todas as regiões tropicais do planeta. Vulgarmente, inclusive para efeitos comerciais, o termo "banana" refere-se às frutas de polpa macia e doce que podem ser consumidas cruas. Contudo, existem variedades cultivares, de polpa mais rija e de casca mais firme e verde, geralmente designadas por plátanos, banana-pão ou plantains, que são consumidas cozinhadas (fritas, cozidas ou assadas), constituindo o alimento base de muitas populações de regiões tropicais. A maioria das bananas para exportação são do primeiro tipo, ainda que apenas 10 a 15% da produção mundial seja para exportação, sendo os Estados Unidos da América e a União Europeia as principais potências importadoras.
As bananas formam-se em cachos na parte superior dos "pseudocaules" que nascem de um verdadeiro caule subterrâneo (rizoma ou cormo) que chega a ter uma longevidade de 15 anos ou mais. Depois da maturação e colheita do cacho de bananas, o pseudocaule morre (ou é cortado), dando origem, posteriormente, a um novo pseudocaule.
As pseudobagas formam-se em conjuntos (clusters) que se agrupam até cerca de vinte bananas em "pencas". Os cachos de bananas, pendentes na extremidade do falso caule da bananeira, podem ter 5 a 20 pencas e podem pesar de 30 a 50 kg. Cada banana pesa, em média, 125g, com uma composição de 75% de água e 25% de matéria seca. São uma fonte apreciável de vitamina A, vitamina C, fibras e potássio.
Assista também:


sexta-feira, 24 de julho de 2009

Hélio


O gás hélio é usado nos dirigíveis.



O hélio (do grego Ήλιος (helios), Sol) é um elemento químico de símbolo He e que possui massa atômica igual a 4 u, apresentando número atômico 2 ( 2 prótons e 2 elétrons ). À temperatura ambiente, o hélio encontra-se no estado gasoso.

Apesar de a sua configuração eletrônica ser 1s2, o hélio não figura na tabela periódica dos elementos junto com o hidrogênio nos blocos. O hélio está colocado no grupo 18 ( 8A ou 0 ) do bloco p, já que apresenta nível de energia completo, apresentando as propriedades de um gás nobre, ou seja, é inerte (não reage) como os demais elementos.

É um gás monoatômico, incolor e inodoro.

O hélio tem o menor ponto de evaporação de todos os elementos químicos, e só pode ser solidificado sob pressões muito grandes.

É o segundo elemento químico em abundância no universo, atrás do hidrogênio, mas na atmosfera terrestre encontram-se apenas traços, provenientes da desintegração de alguns elementos.


Em alguns depósitos naturais de gás é encontrado em quantidade suficiente para a sua exploração; usado para o enchimento de balões e dirigíveis, como líquido refrigerante de materiais supercondutores criogênicos e como gás engarrafado utilizado em mergulhos de grande profundidade.


Escarpa





Uma escarpa, em geomorfologia, é uma zona de transição entre diferentes províncias fisiogeográficas que envolve uma elevação aguda (superior a 45º), caracterizada pela formação de um penhasco ou uma encosta íngreme. O termo vem do italiano scarpa[1]. A superfície desta encosta íngreme é chamada de rosto da escarpa.

A formação de escarpas, ou escarpamento, pode ocorrer por vários processos, tais como:- erosão diferencial entre rochas com erodibilidade diversa;- regressão lateral de escarpamento como em mesas e cuestas;- deslocamento entre blocos de falhas geológicas de gravidade atingindo a superfície do terreno e originando escarpa(s) de falha expondo a superfície do plano de falha como escarpa; observar que o relevo mais elevado corresponde ao bloco elevado ou muro da falha;- retomada da erosão ao longo de uma região de falha com a ocorrência de maior desbaste em um dos blocos com rochas mais suscetíveis à erosão, originando uma escarpa de linha de falha; observar que neste tipo o lado mais elevado não é, necessariamente, o muro da falha e que o plano de falha foi exposto por erosão.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Formiga



As formigas, o grupo mais popular dentre os insetos, são interessantes porque formam níveis avançados de sociedade, ou seja, a eusocialidade. Todas as formigas, algumas vespas e abelhas, são considerados como insetos eusociais, fazendo parte da ordem Hymenoptera. As formigas estão incluídas em uma única família (Formicidae), sendo que existiam 12.351 espécies descritas (Formicidae) em meados de março de 2008, distribuídas por todas as regiões do planeta, exceto nas regiões polares. De acordo com Ted R. Schultz, em "In search of ant ancestors", as formigas são indiscutivelmente o gênero animal de maior sucesso na história terrestre constituindo 15 à 20% de toda a biomassa animal terrestre.
Acredita-se que o surgimento das formigas na Terra deu-se durante o período Cretáceo (há mais de 100 milhões de anos) e pensa-se que elas evoluíram a partir de vespas que tinham aparecido durante o período Jurássico.
Por vezes, confundem-se as térmitas (cupins) com as formigas, mas pertencem a grupos distintos.
As formigas distinguem-se dos outros insetos – mas algumas destas características são comuns a alguns tipos de vespas - por apresentarem:
Uma casta de obreiras sem asas;
As fêmeas são prognatas (peças bucais no acron);
Presença de um ‘’saco infrabucal’’ entre o lábio e a hipofaringe;
Antenas articuladas, com o artículo distal alongado (exceto nas subfamílias Armaniinae e Sphecomyrminae);
Glândula metapleural nas fêmeas, abrindo na base das patas posteriores;
O segundo, e em algumas espécies também o terceiro, segmento abdominal formando um “pecíolo” (pouco diferenciado nas Armaniinae);
As asas anteriores não apresentam nervuras ramificadas;
A rainha perde as asas depois da cópula, que é realizada em voos de milhares de indivíduos.
O estudo das formigas denomina-se mirmecologia

Gema (mineralogia)






Uma seleção de seixos de gemas polidos por abrasão em tambor cilíndrico. O seixo maior tem 40 mm de comprimento .1 - Turquesa, 2 - Hematita, 3 - Crisocola, 4 - Olho de tigre 5 - Quartzo, 6 - Turmalina, 7 - Cornalina, 8 - Pirita, 9 - sugilite, 10 - Malaquita, 11 - Quartzo rosa, 12 - Obsidiana, 13 - Rubi, 14 - Ágata muscínea, 15 - Jaspe, 16 - Ametista, 17 - Ágata azul, 18 - Lápis-lazúli
Definições:
Uma gema é um mineral, rocha (como a lápis-lazúli) ou material petrificado que quando cortado e facetado ou polido é coleccionável ou pode ser usado em joalheria. Outros são orgânicos, como o âmbar (resina de árvore fossilizada) e o azeviche (uma forma de carvão). Algumas gemas geralmente consideradas preciosas e bonitas são demasiado macias ou frágeis para serem usadas em jóias (por exemplo, rodocrosita monocristalina), mas são exibidas nos museus e procuradas por colecionadores.


As gemas são descritas e diferenciadas por gemólogos através de diferentes especificações técnicas. Em primeiro lugar, do que é feito ou a sua composição química. Os diamantes, por exemplo, são constituídos por carbono (c), os rubis por óxido de alumínio (Al2O3). Dependendo da composição, muitas arestas são cristalinas que são classificados pelo sintoma cristalino por cúbico, trigonal ou monoclínico. Um outro termo usado é o hábito, a forma com que a gema é geralmente encontrada. Como exemplo, os diamantes cristalizam no sistema cúbico e são encontrados frequentemente na forma octaédrica.
As gemas são maleaveis em diferentes gangs, espécies e variedades. Por acaso, o rubi é a variedade vermelha do corindon enquanto que todas as outras cores de corindon são consideradas safiras . A esmeralda (verde), água-marinha (azul), bixbite (roxa), goshenite (azul claro), heliodoro (amarelo), e morganite (cor-de-rosa) são todas variedades da espécie mineral berilo.
As gemas caracterizam-se por: índice de refracção, dispersão, peso específico, dureza, clivagem, modo de fratura e lustre. Podem exibir pleocroísmo de um determinado tipo e ainda luminescência e um espectro de absorção característico.
Certos materiais ou falhas numa gema podem estar presentes na forma de inclusões características . Uma gema pode ocorrer em determinados locais, chamados ocorrências. As gemas de diferentes localizações podem apresentar características próprias que podem ajudar na identificação.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

A Galinha




A galinha, bem como o galo, são respectivamente a fêmea e o macho da espécie Gallus gallus domesticus de aves galiformes e fasianídeas. Os juvenis são chamados de frangos, e os filhotes, de pintos ou pintinhos. Estas aves possuem bico pequeno, crista carnuda e asas curtas e largas. A galinha tem uma enorme importância para o homem sendo o animal doméstico mais difundido e abundante do planeta e uma das fontes de proteína mais baratas. Além de sua carne, as galinhas fornecem ovos. As penas também tem utilizações industriais. Segundo dados de 2003, há cerca de 24 bilhões de galinhas no mundo. Em alguns países da África moderna, 90% dos lares criam galinhas. As galinhas são aves omnívoras, mas têm preferência por sementes e pequenos invertebrados.
As galinhas são uma importante fonte de alimento há séculos. As primeiras referências a galinhas domesticadas surgem em cerâmicas coríntias datadas do século VII a.C. A introdução desta ave como animal doméstico surgiu provavelmente na Ásia, de onde é nativa a espécie Galo Banquiva (Gallus gallus). Apesar de os romanos terem desenvolvido a primeira raça diferenciada de galinhas, os registros antigos mostram a presença de aves selvagens asiáticas na China desde 1400 a.C. Da Grécia Antiga, as galinhas espalharam-se pela Europa e os navegadores polinésios levaram estes animais em suas viagens de colonização pelo oceano Pacífico, incluindo a Ilha da Páscoa. A proximidade ancestral com o homem permitiu o cruzamento destinado à criação de diversas raças, adaptadas a diferentes necessidades




Gaio Azul




O gaio-azul (Cyanocitta cristata) é um ave passarinha e membro da família dos corvos (Corvidae) originário da América do Norte. É adaptável, agressivo, e omnívoro.


O gaio azul mede 30 cm desde o bico até a cauda e pesa 70-100g , com uma envergadura de 34-43 cm. A sua plumagem é azul na cabeça, no dorso, nas asas, e na cauda. O resto do seu corpo é branco-acinzentado com umas listas pretas na cara, nas pontas das asas, e na cauda. O bico, as patas, e os olhos são pretos. Tem uma coroa de penas na cabeça que pode elevar e abaixar de acordo do seu humor. Como nos outros pássaros de cor azul, a coloração do gaio azul não deriva-se dos pigmentos, mas é resultado da refracção da luz nas penas. Se uma pena do gaio azul é esmagado o azul desaparece; isto chama-se coloração estrutural.


O gaio azul só vive na América do Norte, desde a parte meridional da Canadá até Texas e Florida. O seu alcance estende-se até as regiões áridas no oeste dos Estados Unidos. Multiplica-se em bosques, parques, e em áreas residenciais.


O gaio azul é geralmente agressivo e afugenta a outras aves de lugares onde há comida. Também tenta de afugentar a qualquer predador que acerca-se ao seu ninho, até as aves de rapina e os humanos. Às vezes, o gaio azul rouba ovos e pintainhos dos ninhos de outros pássaros. Gaios jovens têm tendência a coleccionar objectos brilhantes, como tampas das garrafas, e pedaços de folha de alumínio. Na cativeiro, alguns gaios azuis podem aprender a usar ferramentas para obter comida.

chumbo




O chumbo (do latim plumbum) é um elemento químico de símbolo Pb , número atómico 82 (82 prótons e 82 elétrons), com massa atómica igual a 207,2 u, pertencente ao grupo 14 da classificação periódica dos elementos químicos. À temperatura ambiente, o chumbo encontra-se no estado sólido.
É um metal tóxico, pesado, macio, maleável e pobre condutor de eletricidade. Apresenta coloração branco-azulada quando recentemente cortado, porém adquire coloração acinzentada quando exposto ao ar. É usado na construção civil, baterias de ácido, em munição, proteção contra raios-X , e forma parte de ligas metálicas para a produção de soldas, fusíveis, revestimentos de cabos elétricos, materiais antifricção, metais de tipografia, etc. O chumbo tem o número atômico mais elevado entre todos os elementos estáveis.
É um metal conhecido e usado desde a antiguidade. Suspeita-se que este metal já fosse trabalhado há 7000 anos.

O mais amplo uso do chumbo é na fabricação de acumuladores. Outras aplicações importantes são na fabricação de forros para cabos, elemento de construção civil, pigmentos, soldas suaves e munições. A fabricação de chumbo tetra etílico (TEL) vem caindo muito em função de regulamentações ambientais cada vez mais restritivas no mundo no que se diz respeito à sua principal aplicação que é como aditivo na gasolina. No caso do Brasil desde 1978 este aditivo deixou de ser usado como antidetonante.

O chumbo está sendo usado pelos humanos por, pelo menos, 7000 anos, porque era (e continua sendo) muito difundido na natureza e de fácil extração. Também é fácil de ser trabalhado por ser altamente maleável, ductil e de baixo ponto de fusão.
O chumbo foi mencionado no "Livro do Exodus". A peça mais antiga de chumbo descoberta pelos arqueólogos data de 3800 a.C. e, está guardada no Museu Britânico. Por volta de 3000 a.C. há evidências que os Chineses já produziam este metal. Há indícios, também, que os fenícios exploravam o chumbo em 2000 a.C. Encanamentos de chumbo com as insígnias de imperadores romanos, de 300 a.C, ainda estão em serviço. Os alquimistas achavam que o chumbo era o mais velho dos metais e associavam este metal ao planeta Saturno. A partir de 700 d.C. os alemães iniciaram a exploração deste metal, juntamente com a da prata, nas minas existentes nas montanhas de Hartz, no vale do vale do Reno e na Boêmia a partir do século XIII. Na Grã-Bretanha, a partir do século XVII, principalmente nas regiões de Derbyshire e Gales as indústrias de fundições deste metal prosperaram.
O símbolo “Pb” do chumbo é uma abreviatura do nome latino “plumbum”.

Percevejo



O termo percevejo é a designação comum a diversos insectos da ordem dos hemípteros, da subordem dos heterópteros. O nome de sua subordem em latim, Hemiptera, refere-se ao facto de as asas anteriores serem parcialmente endurecidas e parcialmente membranosas (nas pontas posteriores). Em repouso, as asas anteriores cobrem as posteriores, formando uma superfície plana e, geralmente, colorida. A maioria é fitófaga (alimenta-se de sucos obtidos de vegetais, como a seiva), tendo, para esse efeito, um aparelho bucal perfurador e sugador, que já apresentam na fase de ninfa. Alguns, contudo, são hematófagos (alimentam-se de sangue) ou perfuram e sugam o interior de outros insectos. As ninfas são muito semelhantes ao insecto adulto, mas sem asas.
São conhecidas cerca de 25 000 espécies, distribuídas em:
Divisão Geocorisae
Divisão Anphibicorisae
Divisão Hydrocorisae

Vaga-lume




O vaga-lume ou pirilampo é um inseto coleóptero das famílias Elateridae, Fengodidae ou Lampyridae, notório por suas emissões luminosas. Alimenta-se principalmente de lesmas e caracóis. A espécie mais comum no Brasil é a Lampyris noctiluca, na qual apenas os machos são alados.

Luminosidade
Seus órgãos bioluminescentes localizam-se na parte inferior dos segmentos abdominais. Comumente, de cores pouco vistosas, alguns amarelados ou pardo-claros, com faixas negras, de cabeça grande, arredondada na frente, são capazes de grandes saltos quando colocados de costas.


Espécies
Elaterídeos têm cor variante do castanho escuro ao marrom avermelhado. Na parte anterior do tórax, duas manchas que, quando apagadas, têm coloração alaranjada. Usa-se achar que essas manchas são os olhos do pirilampo. Mas são suas 'lanternas'. Uma terceira lanterna fica no abdome e só entra em atividade quando o inseto está voando. É tão desenvolvida que chega a emitir um facho de luz de quase um metro de diâmetro. Esses vaga-lumes costumam voar muito alto, acima da copa das árvores. A luz que emitem é contínua. Na lanterna torácica, a luz tem uma tonalidade esverdeada. Na lanterna abdominal, é amarelo-alaranjada. O ciclo de vida dos elaterídeos é longo: dois ou mais anos. Os adultos vivem somente no verão, períodos em que se acasalam. Os ovos são postos em madeiras semi-apodrecidas no interior das matas. Após cerca de quinze dias, surgem as primeiras larvas, que passarão quase dois anos comendo outros insetos e crescendo, até se transformarem nas pupas, que irão depois converter-se em insetos adultos.
Fengodídeos As fêmeas sempre têm aspecto larvar. São comumente conhecidas como bondinho elétrico ou trem de ferro. Algumas espécies de fengodídeos emitem luz vermelha, na região da cabeça, e esverdeada no corpo. Outras emitem luz esverdeada em todo corpo. Os machos, alados, têm pontinhos luminosos em posição e número variáveis, todos no abdome. Sabe-se que as larvas gostam de comer gongolos, o popular piolho-de-cobra. E são muito vorazes; sugam toda a parte mole do corpo do bicho, dispensando as partes duras. Emitem luz contínua e vivem no chão, à procura de suas presas.
Lampirídeos têm ciclo biológico longo. Variam muito de cor, do castanho-claro ou escuro ao castanho-amarelado ou avermelhado. As lanternas ficam no ventre e variam de tamanho e disposição. Emitem luz esverdeada intermitente durante as poucas horas do entardecer. Habitam matas, campos e cerrados, preferindo os lugares úmidos e alagadiços como os brejos. Adultos e larvas alimentam-se com freqüência de caramujos. Em algumas espécies as fêmeas também têm aspecto de larvas, que emitem sua luz por órgãos luminescentes situados no abdome.
A fosforescência decorre-lhes de uma reação entre um fermento e outras substâncias químicas. Suas emissões luminosas devem-se a uma substância que ao entrar em contato com o ambiente é oxidada e produz uma molécula energizada que, por sua vez, produz a luz. A enzima luciferase atua sobre o substrato (luciferina), catalizando a sua oxidação, e, assim, estimulando a emissão da luz.
Esse é, pois, o fenômeno denominado bioluminescência, característico dos vaga-lumes.


Arroz




Arroz branco e marrom. Ambos após processo químico alimentício bastante comum (i. e.: arroz não integrais).
O arroz (constituído por sete espécies , Oryza barthii, Oryza glaberrima,Oryza latifolia,Oryza longistaminata,Oryza punctata,Oryza rufipogon e Oryza sativa) é uma planta da família das gramíneas que alimenta mais da metade da população humana do mundo. É a terceira maior cultura cerealífera do mundo, apenas ultrapassado pelo milho e trigo. É rico em hidratos de carbono.
Para poder ser cultivado com sucesso, o arroz necessita de água em abundância, para manter a temperatura ambiente dentro de intervalos adequados, e, nos sistemas tradicionais, de mão-de-obra intensiva. Desenvolve-se bem mesmo em terrenos muito inclinados e é costume, nos países do sudeste asiático, encontrarem-se socalcos onde é cultivado. Em qualquer dos casos, a água mantém-se em constante movimento, embora circule a velocidade muito reduzida.

Originário da China, tem na Itália (onde é cultivado há pelo menos 7 mil anos) o seu maior produtor e consumidor. O arroz é presença marcante no cotidiano do povo asiático. Em muitas culturas do continente, é comum que uma mãe dê ao recém-nascido alguns grãos de arroz já mastigados, num ritual que significa sua chegada à vida. No Vietnã, o cereal está tão integrado à alma dos camponeses que muitos fazem questão de ser sepultados nos arrozais. Durante os enterros há farta distribuição de arroz, como muitas festas, cantos e danças. Os Hani do sul da China evitam fazer barulho quando estão nos campos, pois crêem que os espíritos dos arrozais se assustam facilmente e, ao fugirem, podem provocar a infertilidade da terra. Desde a época da China antiga, jogar arroz em recém-casados é um ato que representa votos de abundância ao novo casal.

Arenito


Os arenitos são rochas sedimentares lapidificadas constituídas por areias aglutinadas por um cimento natural, que geralmente caracteriza a rocha. São rochas também designadas por grés e muitas vezes são classificadas pela natureza do cimento. Os arenitos argilosos têm um cimento constituído por argilas.
Os arenitos calcários distinguem-se pelo facto de o cimento, em geral, de carbonato de cálcio (calcite) fazer efervescência fácil com os ácidos. Se o cimento do arenito for dolomite (carbonato de cálcio e magnésio) a efervescência é menos nítida.
O arenito é uma rocha sedimentar que resulta da compactação e litificação de um material granular da dimensão das areias. O arenito é composto normalmente por quartzo, mas pode ter quantidades apreciáveis de feldspatos, micas e/ou impurezas. É a presença e tipo de impurezas que determina a coloração dos arenitos; por exemplo, grandes quantidades de óxidos de ferro, fazem esta rocha vermelha.
O arenito é depositado em ambiente continental, nos rios e lagos, ou em ambiente marinho, em praias, deltas ou nas sequências turbidíticas do talude continental.
Economicamente, o arenito pode ter interesse se for associado a jazigos minerais do tipo placer, onde os metais interessantes se depositam como os grãos de areia, integrando depois o arenito.
Em Sapucaia do Sul, município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, há uma grande mineração de arenito, pedras que são extraídas, recortadas e que servem à construção civil, como pedras de alicerce. A espécie do arenito encontrada na região de Sapucaia do Sul é a botucatu.


Ouro


O ouro (do latim aurum, brilhante) é um elemento químico de número atómico 79 (79 prótons e 79 elétrons) que está situado no grupo 11 (1 B) da tabela periódica, e de massa atómica 197 u. O seu símbolo é Au (do latim aurum).
Conhecido desde a Antiguidade, o ouro é utilizado de forma generalizada em joalharia, indústria e eletrônica, bem como reserva de valor.

Características principais
É um metal de transição brilhante, amarelo, pesado, maleável, dúctil (trivalente e univalente) que não reage com a maioria dos produtos químicos, mas é sensível ao cloro. À temperatura ambiente, apresenta-se no estado sólido. Este metal encontra-se normalmente em estado puro e em forma de pepitas e depósitos aluvionais e é um dos metais tradicionalmente usados para cunhar moeda.
O ouro puro é demasiadamente mole para ser usado. Por essa razão, geralmente é endurecido formando liga metálica com prata e cobre. O ouro e as suas diversas ligas metálicas são muito empregados em joalherias, fabricação de moedas e como padrão monetário em muitos países. Devido à sua boa condutividade elétrica, resistência à corrosão e uma boa combinação de propriedades físicas e químicas, apresenta diversas aplicações industriais.

Ametista




A ametista é uma variedade violeta ou púrpura do quartzo, muito usada como ornamento. Diz-se que a origem de seu nome é do grego a, "não" e methuskein, "intoxicar", de acordo com a antiga crença de que esta pedra protegia seu dono da embriaguez. Entretanto, de acordo com o Rev. C. W. King, a palavra provavelmente é uma corruptela de um nome oriental da pedra.
A ametista foi usada como pedra preciosa pelos antigos egípcios e era amplamente empregue na antiguidade por entalhadores. Contas de ametista foram encontradas em túmulos anglo-saxônicos na Inglaterra.

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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Mata Atlântica


Dia da Mata Atlântica: 27 de Maio





A Mata Atlântica é uma formação vegetal brasileira. As florestas atlânticas apresentam árvores com folhas largas perenes. Há grande diversidade de epífitas, como bromélias e orquídeas. Não deve ser confundida com a floresta Amazônica, ou selva Amazônica, em especial no Brasil
Foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil. Acompanhava toda a linha do litoral brasileiro do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridionais e nordeste). Nas regiões Sul e Sudeste chegava até Argentina e Paraguai. Cobria importantes trechos de serras e escarpas do Planalto Brasileiro, e era contínua com a Floresta Amazônica. Em função do desmatamento, principalmente a partir do século XX, encontra-se hoje extremamente reduzida, sendo uma das florestas tropicais mais ameaçadas do globo. Apesar de reduzida a poucos fragmentos, na sua maioria descontínuos, a biodiversidade de seu ecossistema é uma dos maiores do planeta.


Atualmente existem menos de 10% da mata nativa. Existem diversos projetos de recuperação da Mata Atlântica, que esbarram sempre na urbanização e o não planejamento do espaço, principalmente na região Sudeste. Existem algumas áreas de preservação em alguns trechos em cidades como São Sebastião (litoral norte de São Paulo).
No Paraná, graças à reação cultural da população, à criação de APAs (Áreas de Preservação Ambiental), apoiadas por uma legislação rígida e fiscalização intensiva dos cidadãos, aparentemente a derrubada da floresta foi freada e o pequeno remanescente dessa vegetação preserva um alto nível de biodiversidade, das quais estão o mico-leão-dourado, as orquídeas e as bromélias.
Um trabalho coordenado por pesquisadores do Instituto Florestal de São Paulo mostrou que, neste início de século, a área com vegetação natural em São Paulo aumentou 3,8% (1,2 quilômetro quadrado) em relação à existente há dez anos. O crescimento, ainda tímido, concentrou-se na faixa de Mata Atlântica, o ecossistema mais extenso do estado.
A Constituição Federal de 1988 coloca a Mata Atlântica como patrimônio nacional, junto com a Floresta Amazônica brasileira, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira. A derrubada da mata secundária é regulamentada por leis posteriores, já a derrubada da mata primária é proibida.
A Política da Mata Atlântica (Diretrizes para a política de conservação e desenvolvimento sustentável da Mata Atlântica), de 1998, contempla a preservação da biodiversidade, o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais e a recuperação das áreas degradadas.
Há milhares de ONGs, órgãos governamentais e grupos de cidadãos espalhados pelo país que se empenham na preservação e revegetação da Mata Atlântica. A Rede de ONGs Mata Atlântica tem um projeto de monitoramento participativo, e desenvolveu com o Instituto Socio-Ambiental um dossiê da Mata, por municípios do domínio original.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Pico 31 de Marco




O Pico 31 de Março é o segundo ponto mais alto do Brasil, com 2.972,66 metros de altitude. Localiza-se na Serra do Imeri, na fronteira com a Venezuela. No lado brasileiro, pertence ao município de Santa Isabel do Rio Negro, Amazonas, mas a cidade mais próxima é São Gabriel da Cachoeira, a cerca de 140 km em linha reta.
Situa-se a apenas 687 metros de distância do Pico da Neblina[1], ponto mais alto do território brasileiro, apenas 21 metros mais alto, de cujo maciço o Pico 31 de Março faz parte e do qual pode ser considerado um cume secundário. Os dois picos são ligados por uma curta crista de serra. Ao contrário da forma piramidal e pontiaguda de seu vizinho mais alto, o Pico 31 de Março tem uma forma mais suave e arredondada, e pode ser difícil de distinguir do Pico da Neblina em fotografias, dependendo do ângulo e da distância.
O Pico 31 de Março é o ponto mais alto da Venezuela fora dos Andes, mas apesar disto, os venezuelanos raramente o mencionam, pois consideram-no parte do Pico da Neblina.
Os Picos 31 de Março e da Neblina estão localizados no Parque Nacional do Pico da Neblina e também nas terras demarcadas dos ianomâmis. Portanto, o acesso à área é restrito e depende de autorização do IBAMA.