O vaga-lume ou pirilampo é um inseto coleóptero das famílias Elateridae, Fengodidae ou Lampyridae, notório por suas emissões luminosas. Alimenta-se principalmente de lesmas e caracóis. A espécie mais comum no Brasil é a Lampyris noctiluca, na qual apenas os machos são alados.
Luminosidade
Seus órgãos bioluminescentes localizam-se na parte inferior dos segmentos abdominais. Comumente, de cores pouco vistosas, alguns amarelados ou pardo-claros, com faixas negras, de cabeça grande, arredondada na frente, são capazes de grandes saltos quando colocados de costas.
Seus órgãos bioluminescentes localizam-se na parte inferior dos segmentos abdominais. Comumente, de cores pouco vistosas, alguns amarelados ou pardo-claros, com faixas negras, de cabeça grande, arredondada na frente, são capazes de grandes saltos quando colocados de costas.
Espécies
Elaterídeos têm cor variante do castanho escuro ao marrom avermelhado. Na parte anterior do tórax, duas manchas que, quando apagadas, têm coloração alaranjada. Usa-se achar que essas manchas são os olhos do pirilampo. Mas são suas 'lanternas'. Uma terceira lanterna fica no abdome e só entra em atividade quando o inseto está voando. É tão desenvolvida que chega a emitir um facho de luz de quase um metro de diâmetro. Esses vaga-lumes costumam voar muito alto, acima da copa das árvores. A luz que emitem é contínua. Na lanterna torácica, a luz tem uma tonalidade esverdeada. Na lanterna abdominal, é amarelo-alaranjada. O ciclo de vida dos elaterídeos é longo: dois ou mais anos. Os adultos vivem somente no verão, períodos em que se acasalam. Os ovos são postos em madeiras semi-apodrecidas no interior das matas. Após cerca de quinze dias, surgem as primeiras larvas, que passarão quase dois anos comendo outros insetos e crescendo, até se transformarem nas pupas, que irão depois converter-se em insetos adultos.
Fengodídeos As fêmeas sempre têm aspecto larvar. São comumente conhecidas como bondinho elétrico ou trem de ferro. Algumas espécies de fengodídeos emitem luz vermelha, na região da cabeça, e esverdeada no corpo. Outras emitem luz esverdeada em todo corpo. Os machos, alados, têm pontinhos luminosos em posição e número variáveis, todos no abdome. Sabe-se que as larvas gostam de comer gongolos, o popular piolho-de-cobra. E são muito vorazes; sugam toda a parte mole do corpo do bicho, dispensando as partes duras. Emitem luz contínua e vivem no chão, à procura de suas presas.
Lampirídeos têm ciclo biológico longo. Variam muito de cor, do castanho-claro ou escuro ao castanho-amarelado ou avermelhado. As lanternas ficam no ventre e variam de tamanho e disposição. Emitem luz esverdeada intermitente durante as poucas horas do entardecer. Habitam matas, campos e cerrados, preferindo os lugares úmidos e alagadiços como os brejos. Adultos e larvas alimentam-se com freqüência de caramujos. Em algumas espécies as fêmeas também têm aspecto de larvas, que emitem sua luz por órgãos luminescentes situados no abdome.
A fosforescência decorre-lhes de uma reação entre um fermento e outras substâncias químicas. Suas emissões luminosas devem-se a uma substância que ao entrar em contato com o ambiente é oxidada e produz uma molécula energizada que, por sua vez, produz a luz. A enzima luciferase atua sobre o substrato (luciferina), catalizando a sua oxidação, e, assim, estimulando a emissão da luz.
Esse é, pois, o fenômeno denominado bioluminescência, característico dos vaga-lumes.
Elaterídeos têm cor variante do castanho escuro ao marrom avermelhado. Na parte anterior do tórax, duas manchas que, quando apagadas, têm coloração alaranjada. Usa-se achar que essas manchas são os olhos do pirilampo. Mas são suas 'lanternas'. Uma terceira lanterna fica no abdome e só entra em atividade quando o inseto está voando. É tão desenvolvida que chega a emitir um facho de luz de quase um metro de diâmetro. Esses vaga-lumes costumam voar muito alto, acima da copa das árvores. A luz que emitem é contínua. Na lanterna torácica, a luz tem uma tonalidade esverdeada. Na lanterna abdominal, é amarelo-alaranjada. O ciclo de vida dos elaterídeos é longo: dois ou mais anos. Os adultos vivem somente no verão, períodos em que se acasalam. Os ovos são postos em madeiras semi-apodrecidas no interior das matas. Após cerca de quinze dias, surgem as primeiras larvas, que passarão quase dois anos comendo outros insetos e crescendo, até se transformarem nas pupas, que irão depois converter-se em insetos adultos.
Fengodídeos As fêmeas sempre têm aspecto larvar. São comumente conhecidas como bondinho elétrico ou trem de ferro. Algumas espécies de fengodídeos emitem luz vermelha, na região da cabeça, e esverdeada no corpo. Outras emitem luz esverdeada em todo corpo. Os machos, alados, têm pontinhos luminosos em posição e número variáveis, todos no abdome. Sabe-se que as larvas gostam de comer gongolos, o popular piolho-de-cobra. E são muito vorazes; sugam toda a parte mole do corpo do bicho, dispensando as partes duras. Emitem luz contínua e vivem no chão, à procura de suas presas.
Lampirídeos têm ciclo biológico longo. Variam muito de cor, do castanho-claro ou escuro ao castanho-amarelado ou avermelhado. As lanternas ficam no ventre e variam de tamanho e disposição. Emitem luz esverdeada intermitente durante as poucas horas do entardecer. Habitam matas, campos e cerrados, preferindo os lugares úmidos e alagadiços como os brejos. Adultos e larvas alimentam-se com freqüência de caramujos. Em algumas espécies as fêmeas também têm aspecto de larvas, que emitem sua luz por órgãos luminescentes situados no abdome.
A fosforescência decorre-lhes de uma reação entre um fermento e outras substâncias químicas. Suas emissões luminosas devem-se a uma substância que ao entrar em contato com o ambiente é oxidada e produz uma molécula energizada que, por sua vez, produz a luz. A enzima luciferase atua sobre o substrato (luciferina), catalizando a sua oxidação, e, assim, estimulando a emissão da luz.
Esse é, pois, o fenômeno denominado bioluminescência, característico dos vaga-lumes.
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