sábado, 31 de janeiro de 2009

Topografia Submarina






A crusta oceânica e a sua idade (a vermelho as zona de idade inferior a 20 milhões de anos; a verde e azul as zonas mais antigas).



Se pudéssemos esvaziar as bacias oceânicas e observá-las do espaço, iríamos descobrir
que sob o mar existe uma topografia tão complexa quanto aquela encontrada nas terras
emersas. Ao contrário do que muitos pensam, o leito oceânico é formado por magníficas
cadeias de montanhas, vastas planícies, cânions, depressões profundas (denominadas fossas
oceânicas),platôs,vulcões,etc.

Para compreender melhor a distribuição destas províncias, vamos imaginar que fosse
possível caminhar pelo leito submarino, entre a costa do Brasil e o litoral africano. Iríamos
observar a seguinte seqüência de feições topográficas(Figura abaixo):








Plataforma continental: feição caracterizada pela presença de espessas camadas de
sedimento, depositadas a partir do próprio continente, cuja profundidade aumenta
lentamente com a distância da costa, podendo atingir entre 70 e 250 m de profundidade no
seu limite externo. Estende-se a partir da linha d'água em direção ao mar aberto. Apesar de
representarem menos de 8 % da área total dos oceanos, as plataformas continentais
constituemasregiõesmaisprodutivasdoambientemarinho.



Talude: a plataforma continental, esta feição representa uma mudança
brusca no relevo submarino. Com declividade acentuada, sua profundidade aumenta
rapidamente em direção ao mar aberto, podendo atingir de 2.000 a 3.000 m de profundidade
emseulimiteexterno.



Sopé ou Elevação continental: localizada após o talude continental, esta região ocorre
entre 2.000 e 4.000 m de profundidade, e seu limite externo é delimitado pela planície abissal.
Com declividade moderada, sua profundidade aumenta lentamente. Conjuntamente com a
plataforma continental e o talude, esta feição integra a margem continental – prolongamento
submerso dos continentes, que representa uma zona de transição entre as terras emersas e o
oceanoprofundo(Figura4.1).



Planície Abissal: localizada entre a margem continental e as cordilheiras mesoceânicas,
esta feição representa um dos locais mais planos dos oceanos. Sua profundidade pode variar
entre 2.000 e 7.000 m, dependendo da região. Com topografia variada, pode apresentar
montanhas,vales,cânions,cordilheiras,etc.



Cordilheira mesoceânica: cadeia de montanhas submersas (com cerca de 2 a 3 km de
altura) localizada na planície abissal. Constitui uma das feições mais proeminentes do fundo
oceânico, estando presente em todas as bacias, onde participa do processo de formação do
assoalhooceânico.

Além de imponentes, algumas destas feições do fundo submarino participam
diretamente da tectônica de placas – processo contínuo de renovação da litosfera terrestre,
que determina a configuração da superfície do planeta, como a atual posição e dimensão das
baciasoceânicas,ealocalizaçãodoscontinentes


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O Ecossistema Manguezal




O manguezal é um ecossistema complexo e um dos mais produtivos do planeta.

O manguezal é considerado um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho. Característico de regiões tropicais e subtropicais,está sujeito ao regime das marés, dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam a outros componentes vegetais e animais.
O ecossistema manguezal está associado às margens de baías, enseadas, barras, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de águas de rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa. A cobertura vegetal, ao contrário do que acontece nas praias arenosas e nas dunas, instala-se em substratos de vasa de formação recente, de pequena declividade, sob a ação diária das marés de água salgada ou, pelo menos, salobra.
A riqueza biológica dos ecossistemas costeiros faz com que essas áreas sejam os grandes "berçários" naturais, tanto para as espécies características desses ambientes, como para peixes e outros animais que migram para as áreas costeiras durante, pelo menos, uma fase do ciclo de sua vida

LOCALIZAÇÃO DOS MANGUEZAIS NO BRASIL
No mundo existem cerca de 162.000 Km2 manguezais.
No Brasil existem cerca de 25.000 Km2 manguezais.
No Brasil, existem cerca de 25.000 quilômetros quadrados de florestas de mangue, que representam mais de 12% dos manguezais do mundo inteiro.
Os manguezais estão distribuídos desde o Amapá até Laguna, em Santa Catarina, no litoral brasileiro.


VEGETAÇÃO

Os manguezais são encontrados ao longo de todo o litoral, sendo constituídos pelas principais espécies de mangue:
· Rhizophora mangle (mangue vermelho)
· Laguncularia racemosa (mangue branco)
· Avicennia sp (mangue preto, canoé)
· Conocarpus erectus (mangue de botão)
A espécie Laguncularia racemosa, merece destaque por ser a única espécie típica de mangue encontrada no Arquipélago de Fernando Noronha, no único manguezal na Baía do Sueste.

FAUNA
A fauna dos manguezais representa significativa fonte de alimentos para as populações humanas. Os estoques de peixes, moluscos e crustáceos apresentam expressiva biomassa, constituindo excelentes fontes de proteína animal de alto valor nutricional. Os recursos pesqueiros são considerados como indispensáveis à subsistência das populações tradicionais da zona costeira

IMPORTÂNCIA DOS MANGUEZAIS
Desempenha importante papel como exportador de matéria orgânica para o estuário, contribuindo para produtividade primária na zona costeira.
É no mangue que peixes, moluscos e crustáceos encontram as condições ideais para reprodução, berçário, criadouro e abrigo para várias espécies de fauna aquática e terrestre, de valor ecológico e econômico.
Os mangues produzem mais de 95% do alimento que o homem captura do mar.
Sua manutenção é vital para a subsistência das comunidades pesqueiras que vivem em seu entorno.
A vegetação de mangue serve para fixar as terras, impedindo assim a erosão e ao mesmo tempo estabilizando a costa.
As raízes do mangue funcionam como filtros na retenção dos sedimentos.
Constitui importante banco genético para a recuperação de áreas degradadas

UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DOS MANGUEZAIS
Muitas atividades podem ser desenvolvidas no manguezal sem lhe causar prejuízos ou danos, entre elas:
Pesca esportiva e de subsistência, evitando a sobrepesca, a pesca de pós - larva, juvenis e de fêmeas ovadas.
Cultivo de ostras.
Cultivo de plantas ornamentais (orquídeas e bromélias).
Criação de abelhas para a produção de mel.
Desenvolvimento de atividades turísticas, recreativas, educacionais e pesquisa cientifica.

IMPACTOS AMBIENTAIS EM ÁREAS DE MANGUEZAL
Os principais fatores que causam alterações nas propriedades físicas, químicas e biológicas do manguezal são:
Aterro e Desmatamento
Queimadas
Deposição de lixo
Lançamento de esgoto
Lançamentos de efluentes industriais
Dragagens
Construções de marinas
Pesca predatória

PROTEÇÃO LEGAL DOS MANGUEZAIS
O manguezal, ecossistema bem representado ao longo do litoral brasileiro, é considerado, no Brasil, como de preservação permanente, incluído em diversos dispositivos constitucionais (Constituição Federal e Constituições Estaduais) e infraconstitucionais ( leis, decretos, resoluções, convenções). A observação desses instrumentos legais impõe uma série de ordenações do uso e/ou de ações em áreas de manguezal (Schaeffer-Novelli,1994).

Constituição Federal de 1988, artigo 225.
Lei Federal nº 9.605/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Código Florestal – Lei nº 4.771/1965.
Lei Federal Nº 7.661/98, que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro.
Lei Estadual nº 9.931/1986 - Proteção das Áreas Estuarinas.
Resolução CONAMA nº 04/1985.
Decreto Federal nº 750/93, que dispõe sobre o corte, a exploração, a supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Ventos

Os ventos
O que são ventos?
São deslocamentos de ar das zonas de alta pressão para zonas de baixa pressão.
Os ventos desempenham um papel muito importante na vida dos seres vivos, pois são eles que levam para longe o ar viciado que nós respiramos e trazem até nós o ar puro, com bastante oxigênio, tão importante para o nosso organismo.
Os ventos podem ser constantes, ou regulares, periódicos, variáveis, ou irregulares, e locais.
Vamos conhecer os principais tipos de ventos:

Ventos constantes:
Alísio – São ventos que sopram constantemente dos trópicos para o Equador e que por serem muitos úmidos, provocam chuvas nesses arredores onde ocorre o encontro desses ventos. Por isso, a zona equatorial é a região das calmarias equatoriais chuvosas.
Contra-alísios – São ventos secos, responsáveis pelas calmarias tropicais secas. Sopram do Equador para os trópicos, em altitudes elevadas.
Ventos Periódicos:
Monções – São os ventos que, durante o verão, sopram do Índico para a Ásia Meridional e durante o inverno, sopram da Ásia Meridional Para o oceano Índico.
As monções são classificadas da seguinte forma:
Monções Marítimas : Sopram do oceano Índico para o continente e provocam fortes chuvas na Ásia Meridional, causando enchentes e inundações.
Monções Continentais : Sopram do continente para o oceano Índico provocando secas no sul da Ásia.
Brisas – São ventos repetitivos que sopram do mar para o continente durante o dia e do continente para o mar durante a noite.
Ventos locais e variáveis
O vento local se desloca numa certa região em determinadas épocas. No Brasil, um bom exemplo de vento local é o noroeste, massa de ar que, saindo do Amazonas, alcança o Estado de São Paulo entre agosto e outubro. No deserto do Saara, ocorre um vento extremamente forte conhecido como simum, que provoca enormes tempestades de areia. Já os ventos variáveis, são massas de ar irregulares que varrem uma determinada área de maneira inesperada.
As diferenças das zonas anticiclonal e ciclonal determinam a velocidade do vento.
A velocidade do vento é medida em metros por segundo, por um aparelho chamado anemômetro. Para indicar a direção e o sentido do vento utiliza-se a biruta, ou anemoscópio.
O tipo de vento mais perigoso é o ciclone, que consiste numa combinação de ventos e nuvens formadas nos oceanos das regiões tropicais.
Ventos Perigosos
Ciclone : é o nome genérico para ventos circulares, como tufão, furacão, tornado e willy-willy.
Caracteriza-se por uma tempestade violenta que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, produzida por grandes massas de ar em alta velocidade de rotação. Os ventos os superam 50 km/h.
Furacão : vento circular forte, com velocidade igual ou superior a 108 km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe (oceano Atlântico) ou nos EUA. Os ventos precisam ter mais de 119 km/h para uma tempestade ser considerada um furacão. Giram no sentido horário (no hemisfério Sul) ou anti-horário (no hemisfério Norte) e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se assemelha a uma parabólica.

Tufão : é o nome que se dá aos ciclones formados no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial do Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e atingem o leste asiático.
Tornado : é o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor e mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder de destruição, atinge até 490 km/h de velocidade no centro do cone. Produz fortes redemoinhos e eleva poeira. Forma-se entre 10 e 30 minutos e tem, no máximo, 10 km de diâmetro. O tornado é menor e em geral mais breve do que o furacão, e ocorre em zonas temperadas do Hemisfério Norte.

Vendaval : vento forte com um grande poder de destruição, que chega a atingir até 150 km/h. Ocorre geralmente de madrugada e sua duração pode ser de até cinco horas.


Willy-willy : nome que os ciclones recebem na Austrália e demais países do sul da Oceania.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Nuvens

Classificação internacional quanto a forma e a altura

Cumulus e cumulonimbus, normalmente com as bases no estágio baixo e quando bem desenvolvidos, seus topos atingem os estágios médio e alto.

Stratocumulus e stratus, no estágio baixo;

Nimbustratus, no estágio médio, comumente estendendo-se aos demais estágios;
Altostratus, no estágio médio, comumente estendendo-se ao alto; (Altostratus cloud formation in a darkening, red-tinged sky above a wide river).


Altocumulus, no estágio médio;

Cirrus, cirrocumulus e cirrostratus, no estágio alto;

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Abelhas



Por informações de registros akashicos , sabemos que o homem existe na Terra há 18.000.000 de anos. Na reconstrução de Gênese sabemos que os insetos foram criados no terceiro ou quarto dia cósmico. Um dia cósmico eqüivale a 320.040.000.000 de dias nossos.
É razoável que a criação dos insetos tenha precedido ao homem, pois a função dos insetos era preparar a habitabilidade na Terra a partir da primeira vegetação, que eram criptógamos e fanerógamos – como vegetais já mais desenvolvidos ao criarem novos tipos de plantas, cujas flores servissem de sustento às abelhas e que estas, em suas visitas, fizessem frutificar as flores pelo processo de polinização. A família das Apidae tem uma preeminência sobre todos os outros insetos, no que se refere à polinização.
A construção de um ninho de abelhas encerra toda ciência geométrica de Pitágoras. O sábio Pitágoras nos ensinou que Deus se manifesta geometrizado; então o ninho e os produtos das abelhas são copias da obra de Deus e todo trabalho delas expressa os pensamentos do Criador. A construção de um ninho de abelhas é uma obra majestosa, como a cor branca do lírio e perfume de jasmim.
As abelhas usam a mesma ciência geométrica com a qual foram construídas as pirâmides.
Todo o trabalho das abelhas parte de um "centro monádico" periférico e eqüidistante do seu centro. Como uma tão proeminente sabedoria milenar, as abelhas dão ao homem um verdadeiro exemplo de trabalho comunitário. Sem apego algum do individualismo, pois tudo é comunitário, elas usufruem dos valores dados pela Natureza e contribuem para o seu equilíbrio: em troca de néctar das flores que a Natureza lhes oferece, elas retribuem com sua ação polinizadora para multiplicar e enriquecer o reino vegetal, animal e humano com sementes e frutas.
Rudolf Steiner nos relata que as abelhas nos foram trazidas de Vênus.
Por esses dados nota-se a importância e o grande valor que se atribuíam as abelhas como colaboradoras no preparo da adaptabilidade da Terra, além do seu alimento, o mel como um dos alimentos mais nobres, destilado pelos raios solares incidentes sobre a exuberante vegetação e flores das matas como também o pólen – milhões de corpúsculos solares cintilantes - , a própolis, um fortificante e antibiótico em potencial profilático.
As abelhas são seres solares e só progridem sob os raios de sol. Alimentam-se de produtos solares – o néctar é metabolizado em um produto novo e riquíssimo em potencial alimentar. São capazes de criar sua mãe mediante uma secreção salivar.
Como comportamento social, não encontramos na Natureza um ser igual e nem o homem com tanto destaque e perfeição, consegue comparar-se a um ninho de abelhas, onde reina o equilíbrio. São capazes de resolverem soluções das mais complexas e encobertas pelo véu do silêncio milenar, como a metabolização de seus produtos: mel, pólen , geléia real, própolis. Destilam de seu próprio corpo a argamassa para a construção do seu castelo de cera, que lhes serve de berço e depósito de alimento na estação invernal.
O complexo ritual íntimo da construção do seu ninho obedece a um ritmo fascinante sob a cadência de um poder oculto, onde ninguém manda, porém todos obedecem. Uma espécie de "espírito da colméia".
As abelhas vêm, há milhões de anos, imperturbáveis, seguindo seu ritmo maestral. Com suas leis ocultas resolvem todos seus problemas, permanecendo em ação constante e imutáveis.
Todo espírito da colméia parece obedecer a um ritmo "matriarcal" dado por um comando feminino oculto e absoluto.
Quando há abelhas não saudáveis, elas são postas para fora. Aliás, o indivíduo por si próprio abandona a casa para não onerar o serviço interno.
Na expressão dos pensamentos do Criador, as abelhas parecem usar a "perfeição e o Amor", num equilíbrio harmônico da Natureza.
***********************
Tudo que for da Natureza é patrimônio Cósmico. Nada pertence ao homem. Ele só tem o direito de usufruto, retribuindo com sua parte.

(Extraído do livro: ABELHAS ECOLOGICAS de Lenhart Robert Schirmer)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Golfinhos




Os golfinhos ou delfins são animais mamíferos cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, existem 37 espécies conhecidas de golfinhos, dentre os de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis.
São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 25 a 30 anos e dão à luz a um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.
Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biosonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O Maior Rio do Mundo


















RIO NILO
O Nilo é um rio africano, que nasce do degelo do Monte Heha, que se torna, um curso de água no Burundi , com nome de Kagera, que desagua no lago Vitória e deságua no mar Mediterrâneo. Foi revelado em uma pesquisa recente que o Nilo é o segundo maior rio do mundo em extensão com 6695 km, perdendo apenas para o Rio Amazonas, no Brasil, que tem 6868 km.

Está no nordeste da África e sua bacia hidrográfica abrange 3 milhões de km². , e depois se lança no lago Vitória, do qual sai denominado Nilo Vitória, em Uganda. Atravessa o lago Kioga e depois o lago Mobutu, recebendo então o nome de Bahr el-Gebel.
O Nilo, desde tempos imemoriais, é a base de tudo para as populações ribeirinhas a ele. Era o Nilo que fornecia a água necessária à sobrevivência e do plantio do Egito. No período das cheias as águas do rio Nilo transbordavam o leito normal cerca de 20 km e inundavam as margens, depositando aí uma camada riquíssima de húmus, aproveitada com sabedoria pelos egípcios tão logo o período de enchente passava, aproveitando ao máximo o solo fértil para o cultivo. Atualmente, o Nilo garante a sobrevivência de um décimo da população africana.



quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A Água.















O ciclo hidrológico tem três componentes principais: Precipitações, evaporação e transporte de vapor
A água se precipita do céu como chuva ou neve, a maior parte caindo no mar. Retorna à atmosfera através da evaporação. Uma pequena parte da água que cai na terra é retida e absorvida pela vegetação ou outros organismos e a maior parte corre para o mar, seja como água de escoamento superficial (runoff) ou como água subterrânea. Na direção inversa, o vapor d'água é levado por correntes atmosféricas do mar para a terra, e o ciclo se completa com novas precipitações. As precipitações que caem no solo representam a renovação deste precioso recurso do qual depende a vida terrestre.
Importância da água
A água é o constituinte mais característico da Terra e é o ingrediente essencial da vida.
Ilustrando esta essencialidade da água: "Um certo indivíduo está num deserto e necessita de água. Neste caso, a água é tão importante que este indivíduo deixa qualquer riqueza que possua e passa a querer a água antes de qualquer outra coisa". Este conceito é chamado pelos economistas pelo nome de utilidade marginal.

Medidas contra a falta de água na Europa
Com a falta de água e a seca cada vez mais presentes, a União Europeia insiste numa abordagem sustentável e a nível continental deste bem precioso.
Em algumas partes da Europa, o Verão chegou «para matar». Este ano, 2007, a Roménia foi vítima da pior seca dos últimos 60 anos e a Grécia da pior onda de calor em 110 anos, que desencadeou inúmeros in florestais. Em Abril, a seca também ameaçou os Países Baixos, tendo-se registrado 1mm de precipitação, quando o valor normal é de 44mm.
A escassez de água e as secas estão a tornar-se cada vez mais comuns na Europa. De acordo com dados da União Europeia, ao longo das três últimas décadas registraram-se aumentos consideráveis (de 6% para 13%) dos valores médios anuais para a superfície e a população afectadas pela seca, com custos para economia da Europa de, pelo menos, 100 mil milhões de euros.
As tendências recentes apontam para uma acentuação do problema da falta de água na Europa nos próximos anos. Em 2003, os europeus assistiram a uma das situações de seca mais generalizadas, que afectou mais de 100 milhões de pessoas e cerca de um terço do território da União Europeia e cujos custos se elevaram a 8700 milhões de euros.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Ecoturismo




O ecoturismo é uma forma de turismo voltada para a apreciação de ecossistemas em seu estado natural, com sua vida selvagem e sua população nativa intactos.
Embora o trânsito de pessoas e veículos seja agressivo ao estado natural desses ecossistemas, os defensores de sua prática argumentam que, complementarmente, o ecoturismo contribui para a preservação dos mesmos e para o desenvolvimento sustentável das populações locais, melhorando a qualidade de vida das mesmas.
O ecoturismo é percebido pelos seus adeptos ou tende a ser promovido como:
uma forma de praticar turismo em pequena escala;
uma prática mais ativa e intensa do que outras formas de turismo;
uma modalidade de turismo na qual a oferta de uma infra-estrutura de apoio sofisticada é um dado menos relevante;
uma prática de pessoas esclarecidas e bem-educadas, conscientes de questões relacionadas à ecologia e ao desenvolvimento sustentável, em busca do aprofundamento de conhecimentos e vivências sobre os temas de meio-ambiente;
uma prática menos espoliativa e agressiva da cultura e meio-ambiente locais do que formas tradicionais de turismo.
De acordo com David Weaver, registrou-se o termo pela primeira vez no início dos anos 80.
O Ecoclub.com define-o como um estado ideal de um turismo que:
minimiza seu próprio impacto ambiental;
patrocina a conservação ambiental;
patrocina projetos que promovam igualdade e redução da pobreza em comunidades locais;
aumente o conhecimento cultural e ambiental e o entendimento intercultural;
e que seja financeiramente viável e aberto a todos.
Assista o vídeo: Exemplo de empreendedorismo ecologico

sábado, 10 de janeiro de 2009

Mata Ciliar




As matas ciliares são formações florestais que ocorrem ao longo dos rios, córregos ou no entorno de lagos, várzeas e reservatórios. Protegidas pelo Código Florestal, as florestas ciliares são essenciais para o escoamento das águas das chuvas, estabilização das margens e barrancos, evitando o assoreamento dos rios e possibilitando a interação entre os ecossistemas terrestre e aquático (o que inclui a temperatura da água e a alimentação da fauna aquática e terrestre). As matas ainda desempenham o papel de corredor genético para a flora e fauna, promovendo o fluxo de espécies dentro e entre os diferentes biomas.
Assista também:

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Biosfera

















Biosfera é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra. É um conceito da Ecologia, relacionado com os conceitos de litosfera, hidrosfera e atmosfera. Incluem-se na biosfera todos os organismos vivos que vivem no planeta, embora o conceito seja geralmente alargado para incluir também os seus habitats.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Terra

Terra
Composição: Caetano Veloso
Quando eu me encontrava preso na cela de uma cadeia
Foi que vi pela primeira vez as tais fotografias
Em que apareces inteira, porém lá não estava nua
E sim coberta de nuvens
Terra, Terra,
Por mais distante o errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Ninguém supõe a morena dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema mando um abraço pra ti
Pequenina como se eu fosse o saudoso poeta
E fosses a Paraíba
Terra, Terra,
Por mais distante o errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Eu estou apaixonado por uma menina terra
Signo de elemento terra do mar se diz terra à vista
Terra para o pé firmeza terra para a mão carícia
Outros astros lhe são guia
Terra, Terra,
Por mais distante o errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Eu sou um leão de fogo, sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente, e de nada valeria
Acontecer de eu ser gente, e gente é outra alegria
Diferente das estrelas
Terra, terra,
Por mais distante o errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
De onde nem tempo e nem espaço, que a força mãe dê coragem
Pra gente te dar carinho, durante toda a viagem
Que realizas do nada,através do qual carregas
O nome da tua carne
Terra, terra,
Por mais distante o errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Na sacadas dos sobrados, das cenas do salvador
Há lembranças de donzelas do tempo do Imperador
Tudo, tudo na Bahia faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito
Terra, terra,
Por mais distante o errante navegante
Quem jamais te esqueceria?