quarta-feira, 27 de maio de 2009

Mata Atlântica


Dia da Mata Atlântica: 27 de Maio





A Mata Atlântica é uma formação vegetal brasileira. As florestas atlânticas apresentam árvores com folhas largas perenes. Há grande diversidade de epífitas, como bromélias e orquídeas. Não deve ser confundida com a floresta Amazônica, ou selva Amazônica, em especial no Brasil
Foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil. Acompanhava toda a linha do litoral brasileiro do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridionais e nordeste). Nas regiões Sul e Sudeste chegava até Argentina e Paraguai. Cobria importantes trechos de serras e escarpas do Planalto Brasileiro, e era contínua com a Floresta Amazônica. Em função do desmatamento, principalmente a partir do século XX, encontra-se hoje extremamente reduzida, sendo uma das florestas tropicais mais ameaçadas do globo. Apesar de reduzida a poucos fragmentos, na sua maioria descontínuos, a biodiversidade de seu ecossistema é uma dos maiores do planeta.


Atualmente existem menos de 10% da mata nativa. Existem diversos projetos de recuperação da Mata Atlântica, que esbarram sempre na urbanização e o não planejamento do espaço, principalmente na região Sudeste. Existem algumas áreas de preservação em alguns trechos em cidades como São Sebastião (litoral norte de São Paulo).
No Paraná, graças à reação cultural da população, à criação de APAs (Áreas de Preservação Ambiental), apoiadas por uma legislação rígida e fiscalização intensiva dos cidadãos, aparentemente a derrubada da floresta foi freada e o pequeno remanescente dessa vegetação preserva um alto nível de biodiversidade, das quais estão o mico-leão-dourado, as orquídeas e as bromélias.
Um trabalho coordenado por pesquisadores do Instituto Florestal de São Paulo mostrou que, neste início de século, a área com vegetação natural em São Paulo aumentou 3,8% (1,2 quilômetro quadrado) em relação à existente há dez anos. O crescimento, ainda tímido, concentrou-se na faixa de Mata Atlântica, o ecossistema mais extenso do estado.
A Constituição Federal de 1988 coloca a Mata Atlântica como patrimônio nacional, junto com a Floresta Amazônica brasileira, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira. A derrubada da mata secundária é regulamentada por leis posteriores, já a derrubada da mata primária é proibida.
A Política da Mata Atlântica (Diretrizes para a política de conservação e desenvolvimento sustentável da Mata Atlântica), de 1998, contempla a preservação da biodiversidade, o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais e a recuperação das áreas degradadas.
Há milhares de ONGs, órgãos governamentais e grupos de cidadãos espalhados pelo país que se empenham na preservação e revegetação da Mata Atlântica. A Rede de ONGs Mata Atlântica tem um projeto de monitoramento participativo, e desenvolveu com o Instituto Socio-Ambiental um dossiê da Mata, por municípios do domínio original.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Pico 31 de Marco




O Pico 31 de Março é o segundo ponto mais alto do Brasil, com 2.972,66 metros de altitude. Localiza-se na Serra do Imeri, na fronteira com a Venezuela. No lado brasileiro, pertence ao município de Santa Isabel do Rio Negro, Amazonas, mas a cidade mais próxima é São Gabriel da Cachoeira, a cerca de 140 km em linha reta.
Situa-se a apenas 687 metros de distância do Pico da Neblina[1], ponto mais alto do território brasileiro, apenas 21 metros mais alto, de cujo maciço o Pico 31 de Março faz parte e do qual pode ser considerado um cume secundário. Os dois picos são ligados por uma curta crista de serra. Ao contrário da forma piramidal e pontiaguda de seu vizinho mais alto, o Pico 31 de Março tem uma forma mais suave e arredondada, e pode ser difícil de distinguir do Pico da Neblina em fotografias, dependendo do ângulo e da distância.
O Pico 31 de Março é o ponto mais alto da Venezuela fora dos Andes, mas apesar disto, os venezuelanos raramente o mencionam, pois consideram-no parte do Pico da Neblina.
Os Picos 31 de Março e da Neblina estão localizados no Parque Nacional do Pico da Neblina e também nas terras demarcadas dos ianomâmis. Portanto, o acesso à área é restrito e depende de autorização do IBAMA.