sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Deserto


Deserto
Deserto, em geografia, é uma região que recebe pouca precipitação pluviométrica. Como conseqüência, os desertos têm a reputação de serem capazes de sustentar pouca vida. Comparando-se com regiões mais úmidas isto pode ser verdade, porém, examinando-se mais detalhadamente, os desertos freqüentemente abrigam uma riqueza de vida que normalmente permanece escondida (especialmente durante o dia) para conservar umidade. Aproximadamente 20% da superfície continental da Terra são desérticos.
As paisagens desérticas têm alguns elementos em comum. O solo do deserto é principalmente composto de areia, e dunas podem estar presentes. Paisagens de solo rochoso são típicas, e refletem o reduzido desenvolvimento do solo e a escassez de vegetação. As terras baixas podem ser planícies cobertas com sal. Os processos de erosão eólica (isto é, provocados pelo vento) são importantes fatores na formação de paisagens desérticas.
Os desertos algumas vezes contêm depósitos minerais valiosos que foram formados no ambiente árido ou que foram expostos pela erosão. Por serem locais secos, os desertos são locais ideais para a preservação de artefatos humanos e fósseis. Sua vegetação é constituída por gramíneas e pequenos arbustos, é rala e espaçada, ocupando apenas lugares em que a pouca água existente pode se acumular (fendas do solo ou debaixo das rochas). As maiores regiões desérticas do globo situam-se na África (deserto do Saara) e na Ásia (deserto de Gobi).
A fauna predominante no deserto é composta por animais roedores (ratos-cangurus), por répteis (serpentes e lagartos), e por insetos. Os animais e plantas têm marcantes adaptações à falta de água. Muitos animais saem das tocas somente à noite, e outros podem passar a vida inteira sem beber água, extraindo-a do alimento que ingerem.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

ARGILA!





Argila Medicinal



Formada pela alteração de certas rochas, como as que tem feldspato, a argila pode ser encontrada próxima de rios, muitas vezes formando barrancos nas margens. Apresenta-se nas cores branca e vermelha. A argila é uma família de minerais filossilicáticos hidratados, aluminosos de baixa cristalinidade e diminutas dimensões (partículas menores do que 1/256 mm ou 4 µm de diâmetro), como a caolinita, Esmectita, montmorillonita, illitas, etc. Apresentam-se geralmente estáveis, nas condições termodinâmicas e geoquímicas da superfície terrestre ou de crosta rasa.
No solo a fração de argila, componente comum das lamas ou barro, como são conhecidos popularmente, é constituída de minerais desse grupo das argilas aos quais agregam-se hidróxidos coloidais floculados e diversos outros componentes cristalinos ou amorfos.
O termo argila também é usado na classificação granulométrica de partículas.
A argila origina-se da desagregação de rochas que comumente contém feldspato, por ataque químico (por exemplo pelo ácido carbônico) ou fisico (erosão, vulcanismo), que produz a fragmentação em partículas muito pequenas.
Normalmente as jazidas são formadas pelo processo de depósito aluvial ou seja : As particulas menores (e portanto mais leves) são levadas por corrente de água e depositadas no lugar onde a força hidrodinâmica já não é suficiente para mantê-las em suspensão.
As argilas assim geradas são chamadas de secundárias, já que a argila primária permanece no local onde se originou, sendo este o caso da formação das jazidas de caulino.
Num processo inverso, de litificação, a argila pode se transformar em rocha sedimentar se um depósito de argila for desidratado e submetido a compactação (normalmente pela pressão de camadas superiores), dá origem a rochas clásticas mais finas (lutitos ou pelitos) cujos exemplos podemos citar: os folhelhos, que se apresentam bem estratificados, e os argilitos, que possuem pouca ou nenhuma estratificação.
As argilas fazem parte da constituição mineralógica de partículas físicas dos solos, junto com as partículas silte e areia. No solo essas partículas estão intimamente misturadas. Para podermos quantificar o teor de argila, silte e areia de um solo, devemos proceder a separação dessas partículas. A separação da argila que constitui os solos se dá pelo processo de dispersão, mais conhecido por dispersão de argilas.



As argilas possuem inúmeros usos inclusive medicinais. Por sua plasticidade enquanto úmida e extrema dureza depois de cozida a mais de 800 o C, a argila é largamente empregada na cerâmica para produzir vários artefatos que vão desde os tijolos até semicondutores utilizados em computadores.
Tipos de Argila: Caulinos, bentonitas, argilas refratárias, terra fuler são tipos especiais de argilas que têm definições particulares decorrentes de aplicações tecnológicas, composição química/mineralógica ou origem geológica.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A importância da fauna

Como se sabe o Brasil é o país com a maior diversidade do mundo. Segundo o evolucionista Ernst Mayr fauna é em estrito senso “a totalidade de espécies na área” -is the totality of especies in the area, e em lato senso “as espécies animais encontradas em uma área como resultado da história da área e suas condições ecológicas presentes” - the kinds of animals found in a area as a result of the history of the area and its present ecological conditions (Evolution and Diversity. Selected essays of life. Harward University Press. Engelad, p.563). A fauna pode ser doméstica ou seja compreende os animais domesticados pelo homem e selvagem que são os animais selváticos, isto é , os animais que vivem em estado selvagem, ou seja os que não dependem do homem para sobreviver e procriar, os que vivem livres em seu habitat. Normalmente quando se fala em fauna pensamos logo na fauna selvagem, de forma que é a que tratamos aqui. Como se sabe, a fauna tem importância fundamental: - no equilíbrio dos ecossistemas em geral, pois muitos animais são vitais à existência de muitas plantas, pois se constituem no elo de procriação já que são seus agentes polinizadores, como no caso dos beija-flores, insetos como borboletas, besouros etc. - muitos animais são dispersores de sementes que necessitam passar por seu trato intestinal, como muitos mamíferos, sem contar que praticamente todos o animais são excelentes agentes adubadores. - também tem sua importância na cadeia alimentar.
A Fauna do Brasil envolve o conjunto de espécies animais distribuídas por todo o território brasileiro.
A fauna brasileira não conta com espécies de grande porte, semelhantes às que se encontram nas savanas e selvas da África. Na selva amazônica existe uma abundante fauna de peixes e mamíferos aquáticos que habitam os rios e lagos. As espécies mais conhecidas são o pirarucu e o peixe-boi (este em vias de extinção). Nas várzeas existe jacarés e tartarugas (também ameaçados de extinção), bem como algumas espécies anfíbias, notadamente a lontra e a capivara e certas serpentes, como a sucuriju. Nas florestas em geral predominam a anta, a onça, os macacos, a preguiça, o caititu, a jibóia, a sucuri, os papagaios, araras e tucanos e uma imensa variedade de insetos e aracnídeos.
Nas caatingas, cerrados e campos são mais comuns a raposa, o tamanduá, o tatu, o veado, o lobo guará, o guaxinim, a ema, a seriema, perdizes e codornas, e os batráquios (rãs, sapos e pererecas) e répteis (cascavel, surucucu e jararaca). Há abundância de térmitas, que constroem montículos duros como habitação. De maneira geral, a fauna brasileira não encontra rival em variedade, com muitas espécies inexistentes em outras partes do mundo. São inúmeras as aves de rapina, como os gaviões, como as corujas e os mochos, as trepadoras, os galináceos, as pernaltas, os columbídeos e os palmípedes.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Importância dos raios!



Conheça um pouco sobre os Raios e a importância dos pára-raios
O que é o raio?
Os raios são descargas elétricas que, segundo o (Inpe), matam cerca de 200 pessoas e trazem prejuízos de US$ 200 milhões a cada ano. Todos os dias alguém é atingido por um raio.Por exemplo, a maior incidência de raios está na Região Amazônica, seguida pelas Regiões Centro Oeste e Sudeste. Os principais motivos seriam a umidade e o calor da Amazônia, e as cadeias de montanhas do Sudeste, devido às movimentações de frentes de ar. Em São José dos Campos registraram-se cerca de 2.000 raios no período de 1º a 10 de fevereiro de 1999 naquela região, quando o normal é pouco mais de 1.000. No Rio de Janeiro, de 1º a 15 de fevereiro de 1999, caíram entre 3.000 e 4.000 raios, sendo que a média em outros anos, foi de 1.000 a 1.500 raios. Uma possível explicação para esse aumento é a relação com a elevação da temperatura da Terra.Os raios podem ter ainda polaridade positiva ou negativa. Os raios positivos, formados no topo das nuvens, são normalmente mais destrutivos porque a corrente contínua dura mais tempo e carrega mais energia. Os raios mais comuns (inclusive em outros países) são os de polaridade negativa, que se formam na base das nuvens. No verão, tempestades com até 60% dos raios com carga elétrica positiva atingem o Sudeste. Os raios negativos de grande multiplicidade, isto é, formados por várias descargas em um intervalo de tempo muito curto, também são considerados muito perigosos.
Afinal, de onde vêm os raios?
Quem não fica impressionado (e apavorado) com o espetáculo de luzes que os raios causam toda vez que uma tempestade cai? Apesar dos antigos gregos acreditarem que um poderoso deus chamado Zeus era responsável por sua criação,os raios são formados dentro de um tipo de nuvem chamado Cumulonimbus, que se diferencia das outras por ser verticalmente mais extensa. O Brasil é campeão mundial na ocorrência de raios, cerca de 100 milhões deles atingem todo ano o País.Eles são fortes descargas de eletricidade que acontecem entre as nuvens e o solo, acompanhadas de relâmpagos e trovões. Se um bicho ou uma pessoa for atingido, leva um enorme choque. Pelo menos 200 brasileiros perdem a vida em conseqüência do fenômeno.Os raios aparecem em nuvens que se formam nos dias de muita umidade e calor. Por isso são mais comuns no verão.Tudo começa quando o ar quente e úmido próximo do solo, que é mais leve, sobe em direção à nuvem. A medida que ele vai subindo, vai esfriando, até chegar no topo da nuvem, a uma temperatura de 30 graus negativos.Lá faz muito frio e o vapor dessas nuvens se transforma em gotinhas d'água,que congelam, formando granizo. Com o vento das tempestades, o granizo se move e surgem cargas elétricas positivas e negativas, que se dividem. Quando elas se encontram, acontece um choque, que é o raio.Na Terra geralmente as cargas elétricas se acumulam nas pontas de objetos altos, como árvores e prédios. Embora assustadores, eles são importantes para a vida na Terra, porque fazem uma faxina na atmosfera, atraindo a poeira que fica no ar. Além disso, produzem substâncias químicas que, levadas pela chuva, deixam a terra mais fértil.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Flores

Aquíferos!!





Aqüífero ou aquífero é uma formação ou grupo de formações geológicas que pode armazenar água subterrânea. São rochas porosas e permeáveis, capazes de reter água e de a ceder. São utilizadas pelo homem como fonte de água para consumo, embora apenas se forem economicamente rentáveis e sem impactos ambientais negativos.

Tipos de aquíferos
Podemos dizer que existem essencialmente três tipos de aquíferos:
Porosos - a água circula através de poros. As formações geológicas podem ser detríticas (ex. areias limpas), por vezes consolidadas por um cimento (ex. arenitos, conglomerados, etc.)
Fraturados e/ou fissurados - a água circula através de fracturas ou pequenas fissuras. As formações podem ser granitos, gabros, filões de quartzo
Cársicos - a água circula em condutas que resultaram do alargamento de diaclases por dissolução. As formações são os diversos tipos de calcários.

São aquíferos as formações que contêm água e que a podem ceder em quantidades economicamente aproveitáveis.
Aquífero livre (ou freático) - Aquífero que é limitado inferiormente por uma camada impermeável ou semipermeável que serve de base a uma zona superior, permeável, saturada em água que está à pressão atmosférica.
Aquífero semiconfinado – Aquífero cujo topo e/ou a base é constituída por um material não totalmente impermeável, permitindo uma circulação vertical de água, muito lenta, que possibilita a sua alimentação.
Aquífero confinado – Aquífero que é limitado, no topo e na base, por formações impermeáveis. Toda a espessura do aquífero está saturada de água e a pressão no seu interior é superior à pressão atmosférica.